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.Existe uma preocupação intensa da mulher em relação aos corrimentos vaginais. Até que ponto uma secreção pode ser considerada normal? O que é corrimento normal? O que é corrimento patológico?
.....Durante a infância a ocorrência de corrimentos patológicos (que são considerados doenças) é rara.
.....São causados na maioria por verminoses e higiene inadequada.
A partir do momento que a menina menstrua ocorre uma mudança do Ph e da flora vaginal, que acrescidos de mudanças comportamentais (como por exemplo uso de tecidos sintéticos justos) podem levar à um aumento da secreção vaginal, mas raramente, neste caso leva à infecções.
.....Na mulher sexualmente ativa já existe uma mudança de Ph e flora vaginal, devido ao ato sexual. O não uso do preservativo pode infectar a mulher com microorganismos que causarão uma alteração da secreção vaginal normal, tornando essa mesma secreção uma doença, com sinais e sintomas, devendo ser diagnosticada e tratada adequadamente.
.....Sempre que existe uma suspeita de que a secreção não está normal deve-se procurar um ginecologista, para um exame mais detalhado.
.....Via de regra uma secreção sem odor e sem prurido (coceira) não é considerada doença. A partir do momento em que ocorre uma alteração na quantidade desta secreção, na coloração e no odor, acompanhado ou não de prurido, deve-se procurar o médico.
.....Existem certos tipos de infecção genital em que a secreção se torna pruriginosa, com odor fétido e pode ou não ser acompanhada de irritação vaginal.
.....Neste caso deve-se suspender as relações sexuais e procurar o serviço médico para o tratamento correto.
.....O uso de medicações por conta própria ou indicados por profissionais não médicos pode melhorar o quadro a princípio, mas as conseqüências podem ser extremamente ruins.
.....Ressalto a importância do exame preventivo (papanicolau), que além de detectar precocemente o câncer, pode diagnosticar infeções genitais em sua fase inicial, ou seja, sem sintomas.
(*) Dra. Maria Beatriz Piraí de Oliveira é Médica Ginecologista e Obstetra. Este seu artigo está publicado na Saúde na Internet.
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