1. Ingratidão e desprezo. Há pessoas que não podem obter êxito em alguma
área da vida, que logo tratam de menosprezar os outros. Tal circunstância
aconteceu na família de Abraão, logo após Agar ficar grávida. Está escrito:
“[...] e, vendo ela [Agar] que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus
olhos” (Gn 16.4). Diante disso, ela foi expulsa da casa. No deserto, Deus falou
com Agar, chamando-a de serva de Sarai e mandou que ela se humilhasse diante de
sua senhora (Gn 16.7,9). Deus é justo e fiel. Nunca, em tempo algum, o Senhor
compactuou com ingratidão e desprezo dentro ou fora da família. Outro caso bem
significativo foi o desprezo sofrido por Léia. Jacó, seu esposo, a desprezava
e, por isso, Deus curou sua infertilidade, enquanto Raquel, sua irmã e
concorrente, permaneceu estéril (Gn 29.31) por muito tempo (Gn 30.22).
2. Soberba e ciúme. O sucesso
alheio nem sempre foi bem digerido pelos membros da família. Moisés era um
homem bem-sucedido e tinha uma família unida. Sua irmã Miriã salvou sua vida,
quando ele era bebê. Seu irmão Arão era o seu porta-voz. Tudo estava tranquilo,
até que a soberba e o ciúme entraram no seio familiar. Está escrito: “E falaram
Miriã e Arão contra Moisés [...] E disseram: Porventura, falou o Senhor somente
por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu” (Nm 12.1,2). Miriã e
Arão achavam que mereciam mais: soberba. E que Moisés tinha prestígio demais:
ciúme. Não são essas as causas de muitos conflitos familiares? A situação foi
resolvida somente quando Deus interveio, chamando os três para uma conversa na
tenda da congregação. Os soberbos e ciumentos irmãos foram repreendidos.
Infelizmente, muitas famílias são destruídas por permitirem que tais
sentimentos prevaleçam. O amor não se ensoberbece (1Co 13.4).
3. O remédio sublime. Em toda a Bíblia encontramos famílias em
conflitos e, para todas elas, só houve um remédio: o amor. A prática do mal
somente é vencida pela prática do bem. Se for pago mal com mal, o mal sempre
prevalecerá. E não haverá vencedores. Se for pago, na família, olho por olho, é
possível que, em breve, acabem todos cegos. José teve que amar seus irmãos (Gn
45.1-15) e, inclusive, os beijou (aliás, somente depois que os beijou foi que
eles falaram com José); Davi também amou seus ingratos irmãos (1Sm 17.28,29;
22.1), dentre muitos outros. Como se sabe, amar não é um sentimento, mas uma
decisão. É preciso decidir amar, ainda que os pais não cumpram seus papéis.
Ainda que os irmãos enfrentem rivalidades. Está escrito que o amor tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta... e que ele nunca falha (1Co 13.7,8).
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