2. O irmão
que não perdoa. Na mesma
história, Jesus também narra a situação de outro filho que simplesmente não
perdoa. Ele está aparentemente envolvido com a família, mas seu coração está
muito longe. E o pior: ele que tanto erra, não admite que ninguém erre. Os
conflitos passam sempre pela sua insensibilidade. Ele cumpre os rituais
familiares, mas é tão ou mais egoísta que aquele que pode ser chamado de a
ovelha negra da família (o pródigo). Este filho (mais experiente), que sempre
está em conflito consigo e com os outros, também precisa cair em si, reconhecer
seu erro e voltar à boa convivência da vida familiar.
3. O Pai
que reconcilia. Por fim, a
parábola do filho pródigo traz a figura do reconciliador — o Pai. Aquele que
tenta, por todos os meios, trazer a união para a família, porque ali o Senhor
ordena a bênção e a vida para sempre (Sl 133.3). O pai, nessa parábola,
simboliza Deus, que sempre busca que a família esteja junta, em unidade.
A Bíblia
nos conta uma linda história de amor entre Deus e os homens. Nela o Criador
está em busca da reconciliação com sua obra-prima — a raça humana (Leia Oseias
11.1-4). Essa linguagem figurada que Deus usa nesse texto retrata bem o seu
esforço em ver as famílias unidas, cheias de graça e do Espírito Santo. O
Senhor busca as famílias que estão perdidas em seus conflitos intersubjetivos
de interesses, que transformaram o campo de treinamento do Reino em um
verdadeiro campo de batalha terrenal. Ciúme, brigas, agressões, infidelidades,
e uma grande quantidade de males se multiplicam inexplicavelmente. Falta
paciência. Falta perdão. Falta amor. Esse não foi o propósito do Criador — o
Pai. Ele quer que as famílias vivam felizes, refletindo a glória do Seu Reino.
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