quarta-feira, 30 de novembro de 2011

# JOVENS GAYS REPRESENTAM 46% DOS INFECTADOS COM HIV.


Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo (Brasil)

Doença matou mais de 3 mil pessoas no estado em 2010; mortalidade caiu 67% em 15 anos


Cruzes envoltas com símbolo da Aids
O estado de São Paulo ( Brasil ) tem 100 mil pessoas com aids
Jovens gays representam 46% dos infectados com HIV entre 15 e 24 anos
Nesta quarta-feira, Dia Mundial De Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde fará uma campanha voltado aos gays e homens que fazem sexo com homens de 15 a 24 anos de idade. Junto com as mulheres, eles fazem parte dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo vírus causador da AIDS.


No Sul, a situação pode ser mais séria. Dos 15 municípios com maior número de infecção pelo HIV por habitantes, 14 estão na região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.( Brasil)  Foram registrados 28,8 casos em cada 100 mil habitantes da região. O Nordeste tem apenas 12,6 casos a cada 100 mil habitantes. Dois fatores podem influenciar nestes números são a maior testagem no Sul, e a descoberta de infecções antigas, causadas pelo uso compartilhado de seringas entre usuários de drogas injetáveis, culturalmente mais popular na região Sul até os anos 90.


Em 1990, entre os jovens homens infectados, 25% eram do grupo que fazia sexo homossexual. Hoje eles somam mais de 46%. De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de um jovem gay se infectar pelo HIV é aproximadamente 13 vezes maior do que para os outros jovens. Falta do uso do preservativo, vida sexual ativa precocemente e múltiplos parceiros aumentam ainda mais a incidência do vírus neste meio. “Estamos buscando entender os aspectos de vulnerabilidade dos jovens gays, e quando falamos neles, também temos que falar dos travestis. Temos uma preocupação específica com isso, com entender a vulnerabilidade desse setor. Achamos que para esse público não falta conhecimento: 95% deles sabem que a melhor forma de prevenir a aids HIV é a camisinha”, afirmou o Ministro Alexandre Padilha.

São Paulo Brasil - aids matou em média 8,6 pessoas por dia no estado de São Paulo em 2010, segundo dados do boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids, divulgado hoje na capital paulista.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
“Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo”, ressaltou Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
O número absoluto de pessoas com o vírus caiu pela metade na última década. A proporção de casos masculinos e femininos permaneceu estável, com dois homens infectados para cada mulher. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. “Além disso, a aids ainda é a doença que mata mais pessoas entre 35 e 44 anos no estado de São Paulo”, comentou Maria Clara.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de aids em todo o estado. Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-aids gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). “Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses”, explicou a coordenadora.
“Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável”, disse Maria Clara.
O exame que detecta o vírus HIV está disponível no SUS durante todo o ano. Para saber onde realizá-lo os interessados podem entrar em contato com o Programa Estadual de DST/Aids no 0800-162550.
Colhemos o que plantamos, tudo que é anti-  natural traz  consequências para a saúde; "....e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mateus 24:7( pat. b)"
( grifo do editor)

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