UMA INTRODUÇÃO LITERÁRIA DA BÍBLIA
Não há razão para confiar nas opiniões dos eruditos, quando eles propende para medir as coisas divinas por suas próprias concepções deturpadas; O homem finito, não pode compreender os caminhos de um Deus infinito; Há questões que a Bíblia silencia, cujas respostas só poderemos obter na eternidade. { Pois o nosso conhecimento é incompleto e a nossa profecia é incompleta.Mas, quando vier o que é completo, então o que é incompleto será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque agora vemos como num espelho, de forma obscura; depois veremos face a face. Agora meu conhecimento é incompleto; depois conhecerei como também sou conhecido.( 1° Coríntios 13:9-12) }
A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. (João: 1;1-3)
Jesus disse em sua oração Sacerdotal : 4- Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer. 5 E agora, ó Pai, glorifica-me contigo mesmo com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. ( João : 17;4-5;24,25)
24 Pai, a minha vontade é que, onde eu esteja, também estejam comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu. Eu, porém, te conheci, e também estes reconheceram que tu me enviaste.
A Trindade é a crença de que Deus é um Deus em três pessoas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo.Na imagem, o Escudo da Trindade.
Em Mateus 3:13-17 está escrito :13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. 14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Lucas: 3;21,22> 21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; 22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
Comentários: O que está Escrito torna mais afiado nosso entendimento ( Mediante a oração o céu se abre, E o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma corpórea, como pomba;e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. ( em ti tenho prazer) Jesus está na terra, O Espírito Santo desce em forma corpórea de pomba E Deus brada dos céus
João: 1 32,33, 34> 32 - E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. 33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar,esse é o que batiza com o Espírito Santo. 34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
Para entendermos Jesus disse que a voz que bradou dos céus não foi por causa D'ELE, mas por causa da multidão que estava lá…Em João 12…
Em João :12, 28- 31> 28 - Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu: — Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. 29 A multidão que ali estava e que ouviu aquela voz dizia ter havido um trovão. Outros diziam: — Foi um anjo que lhe falou. 30 Então Jesus explicou: — Não foi por minha causa que veio esta voz, e sim por causa de vocês. 31 Chegou o momento de este mundo ser julgado, e agora o seu príncipe será expulso..
A origem da palavra “espírito”, na Bíblia, se traduz como algo invisível aos olhos do ser humano, mas que produz algo visível. Em hebraico a palavra é ruah e no grego é pneuma. Possuem a mesma origem na raiz, que passa a ideia de “soprar”.
A EXISTÊNCIA DE DEUS
1. A existência de Deus questionada. O Deus da Bíblia existe? Se Ele existe, inquirem os críticos da Palavra: por que há tantas tragédias causando sofrimento a milhares de pessoas, inclusive inocentes e piedosos? Por que há tanta injustiça no mundo? Com essas e outras questões, a mente humana procura entender quem é Deus e, de maneira presunçosa, negar sua existência, ou culpá-Lo por todas as mazelas desta vida.
2. A existência de Deus é um postulado. Deus é real e não precisa ser demonstrado com base na lógica humana. A Bíblia denomina a descrença em Deus como insensatez, estupidez e absurdo: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus” (Sl 53.1); “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (Sl 10.4).
3. A existência de Deus não precisa ser provada. Deus é a garantia da lógica do Universo. Sem Ele, o universo não poderia existir. Se o cosmo é uma realidade, e somos testemunhas disso, Deus existe! A ordem e a harmonia que permeiam toda a criação pressupõem a existência de um Criador. A mente humana, limitada e falível, jamais conseguirá provar a existência de Deus à parte da fé (Hb 11.3). O Todo-Poderoso é Espírito infinito (Jo 4.24). Todavia, há na criação inumeráveis evidências da existência de Deus. Ele, por sua infinita bondade, tem se revelado às suas criaturas de diversas formas. Pode ser que as provas sejam necessárias à mente do homem natural, mas o homem espiritual (1Co 2.14,15), através da fé, tem total convicção até mesmo daquilo que não vê (Hb 11.1).
A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Quem é o Espírito Santo?
• O Espírito Santo é o agente da salvação.
• O Espírito Santo é o agente da santificação.
• O Espírito Santo reveste os crentes para o serviço do Senhor.
• O Espírito implanta os crentes no corpo místico de Cristo, que é sua Igreja.
Seu trabalho
• Ele convence, faz nascer de novo e habita no crente (Jo 16.7-11; 3.3-6; 14.16,17).
• Ele influencia, purifica e liberta (Rm 8.8-11: 2 Ts 2.13-17: Rm 8.1-4).
• Ele capacita para o testemunho (At 1.8; Jo 1.12,33).
• Ele edifica, inspira para adoração e envia (Ef 2.20-22; Fp 3.3; At 13.2-4).
“|...| O Espírito de Deus nos guia para a revelação da verdade se nós assim o permitirmos. Se tivermos o desejo de dar frutos, então devemos deixá-lo que nos guie porque Ele nos conduzirá até a verdade. Se deixarmos o Espírito ser o nosso consolador e guia, isso nos ajudará quando estivermos passando pelos momentos difíceis de nossas vidas” (Moody).
JESUS O MESSIAS
A realeza do Messias. A mensagem angélica anunciada aos pastores que se encontravam no campo era que havia nascido na “cidade de Davi, [...] o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Lucas lembra o fato de que Cristo nasceu em Belém, cidade de Davi, cumprindo dessa forma a profecia bíblica (Mq 5.2). Mas o Messias não apenas nasce em Belém, cidade de Davi, Ele também possui realeza porque é da descendência de Davi, como atesta a sua árvore genealógica (Lc 3.23-38). Mas não era só isso. Lucas também detalha como o anjo de Deus falou da realeza do Messias aos camponeses! Ele é o Salvador, o Cristo, o Senhor (Lc 2.11). Essas palavras proferidas pelo anjo, além de mostrar a realeza do Messias, destacam também a sua divindade. Jesus é Deus feito homem!
O NASCIMENTO DE JESUS E O JUDAÍSMO
1. Judeus piedosos. Lucas mostra que o nascimento de Jesus aconteceu sob o judaísmo piedoso. Ele ocorre dentro do contexto daqueles que alimentavam a esperança messiânica. São pessoas piedosas que aguardavam o Messias e, quando Ele se revelou, elas prontamente o reconheceram. Primeiramente, Lucas cita Zacarias, um sacerdote piedoso e sua esposa, Isabel. A Escritura sublinha que ambos eram justos diante de Deus e viviam irrepreensivelmente nos preceitos e mandamentos do Senhor (Lc 1.6). Lucas apresenta também Simeão, outro judeu piedoso de Jerusalém, e que esperava a consolação de Israel. A ele foi revelado, pelo Espírito Santo, que não morreria antes que visse o Messias (Lc 2.25,26). Da mesma forma a profetisa Ana, uma viúva piedosa, que continuamente orava a Deus e jejuava. Quando viu o menino Jesus, deu graças a Deus por Ele e falava da sua missão messiânica (Lc 2.36-38).
2. Rituais sagrados. Lucas coloca o cristianismo dentro do contexto do judaísmo e não como uma seita derivada deste. Como qualquer judeu de seu tempo, Jesus se submete aos rituais da religião judaica (Lc 2.21-24). Como Homem Perfeito, Ele cumpriu toda a lei de Moisés.
Os pais e irmãos de Jesus
“Não sabemos muito sobre a família de Jesus; entretanto, fica claro, conforme o relato dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de Jesus eram muito conhecidos na cidade de Nazaré (Mt 13.54-56). Os primeiros anos da vida de Jesus foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre Deus e fazer grandes milagres — achavam que era apenas um carpinteiro como José”. Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p.28.
1. A dimensão psicológica de Jesus. O texto de Lucas 2.52 informa que Jesus crescia em “sabedoria”. Crescer em sabedoria é crescer em conhecimento. É desenvolver-se intelectual e mentalmente. É o desenvolver da psique humana. Como homem perfeito, Jesus também possuía uma dimensão psicológica. Ele, por exemplo, angustiou-se em sua alma (Lc 12.50; Mt 26.37; Jo 12.27). Lucas ainda diz que Jesus “enchia-se de sabedoria” (Lc 2.40). Esse crescimento mental e intelectual vem pela assimilação dos conhecimentos da vivência humana do dia a dia. É o acúmulo cultural que se forma ao longo dos anos. Como todo menino judeu de sua época, Jesus tinha o seu intelecto treinado pelo estudo das Sagradas Letras (2Tm 3.15).
2. Jesus e as emoções. A Escritura mostra que Jesus, como homem perfeito, possuía domínio completo sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental, nem tampouco era desajustado emocionalmente. Quando pressionado, não cedia à pressão do grupo (Jo 8.1-11). Seus próprios algozes reconheceram que Ele agia movido por suas convicções internas e não pelo que os outros achavam (Lc 20.19-26). Sua presença revelava serenidade e paz (Jo 14.27; Lc 7.50). É evidente que essa paz era uma consequência natural da íntima comunhão com Deus que Ele cultivava. Jesus passava horas em oração, às vezes, até mesmo noites inteiras em oração (Lc 6.12), um claro exemplo para todos os seus seguidores.
É um fato histórico que Jesus foi condenado pelos líderes religiosos e executado pelas leis romanas. Todavia, devemos lembrar de que a causa primeira que levou Jesus de fato à cruz foram os nossos pecados (Is 53.5). O apóstolo Paulo também destaca esse fato: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). A cruz resolveu o problema do pecado, e todos nós finalmente pudemos desfrutar a paz com Deus (Rm 5.1). Deus seja louvado.
Jesus é o filho de Deus, Jesus ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.
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