sexta-feira, 13 de julho de 2012

"A SEXUALIZAÇÃO DE MENINAS NA MIDIA"


A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde, que, em 2011, registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros    A representação de jovens como objetos sexuais na  mídia prejudica a saúde mental de meninas na fase da adolescência. É o que afirma um relatório da Associação  Americana de Psicologia, divulgado nesta semana.
A Midia da o tapa depois esconde a mão, os meios de comunicaçoes tem uma influencia esmagadora na sexualizazão infantil instigando à pedofilia, depois  "tenta combate-la" é um veredadeiro camaleão agindo para confundir a mente da massa, que hora é tronco e outrora é o bicho.  barbie-refresh-5000295.jpgDe acordo com o trabalho, a exposição da figura feminina como um símbolo sexual em revistas, televisão, videoclipes, filmes, videogames, internet e até em letras de músicas provocam um efeito danoso ao desenvolvimento das garotas que estão entrando na puberdade.  A associação explicou que o fenômeno da sexualização - quando uma pessoa é vista como objeto sexual e é valorizada apenas por seu apelo ou comportamento sexual - pode levar a jovem à perda da auto-estima, norexia e depressão.

Para a presidente da força-tarefa do grupo e professora de psicologia da Universidade da Califórnia, Eileen L. Zurbriggen, os casos aumentaram devido ao surgimento da internet e à facilidade do acesso à informação.

"As conseqüências da sexualização de meninas na mídia hoje são muito reais e provavelmente terão uma influência negativa no desenvolvimento saudável das jovens. As garotas podem acabar se sentindo desconfortáveis em seu próprio corpo, tendo problemas de auto-estima, distúrbios alimentares, depressão e uma auto-imagem sexual pouco saudável explicou, .                                                                                                                                            Segundo a professora, a solução seria substituir as imagens sexualizadas por outras que coloquem as meninas em cenários positivos, que mostrem como elas são especiais e competentes. Zurbriggen também recomendou total atenção dos pais e educadores sobre os impactos provocados pelo bombardeio de informações sexualizadas pela mídia nos adolescentes.
O sutiã infantil com enchimento está no centro da polêmica. Para especialistas em psicologia, o sutiã em si, que já foi símbolo de dominação machista, reconfigura-se em fetiche e erotização, símbolos esses que ainda não se adequam ao repertório das crianças de seis anos, mesmo num mundo de informação ultraveloz e ao alcance como o nosso [ sutiã com enchimento para criança fazer o que?]

Nós já estamos passamos do tempo de iniciar uma discussão mais séria sobre o problema da erotização infanti. A apresentadora Xuxa tornou-se nos últimos tempos, uma das grandes representantes desse viés, incentivando crianças a se vestirem como adultos, e fazendo programas para esse público com mensagens de erotismo sub-reptício. Muitas pessoas não percebem as conseqüências finais dessas práticas, porque não entendem que a sexualidade tem raízes profundas na mente, e não pode ser vista apenas como uma brincadeira ou diversão. Ela tem uma correspondência biológica forte, para a qual uma criança não esta preparada, física e psicologicamente. Sexualidade mexe com hormônios, e hormônios tem seu tempo. Levar o erotismo para a vida de uma criança, é como exigir de uma máquina que funcione antes de estar pronta.
 
  BOLINAÇÃO - Práticas mais comuns do que se imagina podem contribuir para uma sexualização excessiva da criança. Uma delas é o hábito de algumas babás manipularem os órgãos sexuais dos bebês para que eles durmam. "Isto pode gerar uma prática masturbatória precoce", adverte a terapeuta.


É justamente a existência comprovada do erotismo infanto-juvenil que faz com que existam associações de defesa da relação pedófila. Na Inglaterra e na Alemanha existe um movimento conhecido como Boylovers, que em português siginifica amantes de meninos. O grupo estabeleceu inclusive regras éticas segundo os padrões morais que adota. O não-uso da violência durante a sedução é a principal delas. Nos Estados Unidos, há uma associação conhecida como Nambla (North American Man and Boy Love Association). Sua tradução explica seus propósitos: Associação Norte Americana do Amor entre Homem e Garoto. A associação conta com defensores ilustres como a polêmica escritora Camile Paglia.                                                                Paglia, embora concorde com a existência de casos atrozes de estupro que devem ser condenados, a escritora defende que algumas vezes o relacionamento é iniciado pelo jovem, possuindo conseqüências positivas. "Esses casos nunca são conhecidos porque não acabam nos tribunais", afirmou a escritora em um de seus recentes livros, Vampes e Vadias.
"Uma menina de 14 anos tem muita sensualidade mas isso não quer dizer que ela esteja preparada para o sexo. Mesmo que ela provoque, cabe ao adulto, maduro, orientar-lhe. Até porque, ela não responde legalmente pelos seus atos" rebate a pernambucana Albânia de Carli.
A televisão é um dos meios de comunicação de maior acesso e por isso é também o principal veículo de estímulo ao processo de erotização na infância. A grade de programação dos canais vem sempre recheada de sexo, mulheres bem aparentadas e produtos para comprar. A mídia, nos dias atuais, parece se resumir a isso e, não raro, três coisas estão interligadas cabendo ainda dizer que tais temas não estão manifestos apenas em programas adultos, mas também nos infantis.

As meninas vêem seu corpo não apenas como fonte de prazer, mas também de consumo e status social. É muito simples perceber por que isso ocorre, uma vez que o corpo feminino há muito faz parte da exposição banalizada, considerada natural e bela pela mídia. Os meninos absorvem isso com a ideia de que a mulher também é um produto a ser consumido e, caso este tenha algum problema, basta trocar a marca.                                                                                          A sexualidade é vista somente pelo lado sensual, erótico e excitante, enquanto deveria ser canalizada para a construção de emoções, relações pessoais e afetividade. O brincar, que é típico dessa fase, já não existe, o importante é parecer adulto e adotar os valores da idade decadente. As crianças são “anãzinhas” e daqui a pouco, num retrocesso histórico, o termo “infância” caíra por terra. Tais valores são recorrentes nas programações, visto que a maior parte do dia, a criança fica com a “babá eletrônica”, pois, os pais, cada dia mais atarefados, com menos tempo para se dedicar a seus filhos, muitas vezes desconhecem o conteúdo da programação televisiva ou não refletem sobre o assunto. Assim, sem a intervenção deles ou de outro adulto consciente, as crianças nem sempre capazes de escolher algo adequado, acabam por ficarem horas expostas a uma quantidade absurda de estímulos eróticos, como por exemplo, apresentação de dançarinos de axé, cenas de orgia em clipes musicais, corpos turbinados e flexíveis, criminalidade e violência. Além disso, ainda tem os jogos eletrônicos, os quais apresentam cenas de sexo, de assassinato e assaltos à mão armada.
Mediante essa linha de raciocinio fica uma perguntinha; Porque vestir uma menina que ainda nem entrou na puberdade como uma mulher adulta? >>> Estão tentando esconde-las dos pedofilos ou escancarar a porta para eles?  TIRE SUAS PROPRIAS CONCLUSÕES; COMENTEM.....

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.