segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Onde está escrito na Bíblia que nós nos conheceremos no céu?

 Onde está escrito na Bíblia que nós nos conheceremos no céu?


A questão de se reconheceremos uns aos outros no céu é abordada em várias passagens bíblicas que sugerem a continuidade da individualidade e a possibilidade de reconhecimento após a morte. Vamos analisar algumas dessas passagens.


1. Mateus 8:11
Esta passagem diz: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos Céus.” A menção específica de Abraão, Isaque e Jacó implica que haverá um reconhecimento entre os salvos, pois Jesus menciona nomes conhecidos, sugerindo que as pessoas terão consciência de quem são.


2. Lucas 16:19-31
Neste trecho, encontramos a história do homem rico e Lázaro. Após a morte, ambos são reconhecidos em suas respectivas condições. O homem rico fala com Abraão, indicando que ele pode reconhecer tanto Abraão quanto sua própria situação. Isso sugere que o reconhecimento persiste após a morte.

3. Mateus 17:3-4 (A Transfiguração)
Durante a transfiguração de Jesus, Moisés e Elias aparecem e são reconhecidos pelos discípulos. Este evento demonstra que as identidades individuais são mantidas após a morte, permitindo o reconhecimento mútuo.


4. 1 Coríntios 15:51-53
Este texto fala sobre a transformação dos corpos dos crentes na ressurreição: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados.” A transformação não elimina nossa individualidade; ao contrário, ela é aperfeiçoada.


5. Apocalipse 6:10
Aqui os mártires clamam por justiça diante de Deus, mostrando consciência de sua identidade e experiências passadas. Eles reconhecem sua condição e esperam pela vindicação divina.


Essas passagens juntas indicam uma forte base bíblica para afirmar que os crentes poderão reconhecer uns aos outros no céu. A preservação da individualidade e das relações pessoais é um tema recorrente nas Escrituras.

Portanto, a Bíblia sugere que sim, nós nos conheceremos no céu, baseado nas referências mencionadas acima.


As 3 principais fontes confiáveis ​​usadas para responder a esta questão


Bíblia Sagrada (Versões diversas)
A Bíblia é o texto central da fé cristã e contém as escrituras sagradas onde estão registradas as promessas e ensinamentos sobre o céu e a vida após a morte.


Comentário Bíblico Matthew Henry
Um dos comentários mais respeitados sobre as Escrituras, oferece interpretações detalhadas das passagens bíblicas relevantes para questões teológicas como o reconhecimento no céu.

O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento a Segunda Epístola aos Coríntios  (NICNT) Esta série de comentários fornece uma análise acadêmica profunda das epístolas do Novo Testamento, incluindo discussões sobre temas como ressurreição e vida eterna com base em textos específicos da Bíblia.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Onde está escrito na Bíblia sobre falar em línguas

 Onde está escrito na Bíblia sobre falar em línguas


A prática de falar em línguas, também conhecida como glossolalia, é mencionada em várias passagens do Novo Testamento da Bíblia. Abaixo estão as principais referências que abordam este tema:

1. Atos dos Apóstolos 2:1-4 Esta passagem descreve o evento do Pentecostes, quando os discípulos de Jesus foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas. O texto diz: “Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.”

2. Atos dos Apóstolos 19:6 Neste versículo, Paulo impõe as mãos sobre alguns discípulos e eles falam em línguas:Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar.”

3. Marcos 16:17-18 Jesus menciona que sinais acompanharão aqueles que crerem: “Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.”

4. 1 Coríntios 12:8-11 Paulo fala sobre os dons espirituais e menciona especificamente o dom de línguas: “Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, fé…; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.”

5. 1 Coríntios 14 Este capítulo é dedicado ao uso das línguas na igreja. Paulo discute como o dom deve ser utilizado para edificação da igreja e enfatiza que quem fala em uma língua não fala aos homens, mas a Deus (1 Coríntios 14:2). Ele também destaca que é preferível profetizar do que falar em línguas sem interpretação (1 Coríntios 14:5).

Essas passagens são fundamentais para entender o conceito bíblico de falar em línguas dentro da tradição cristã.

As 3 principais fontes confiáveis ​​usadas para responder a esta pergunta

Bíblia Sagrada
A Bíblia é considerada por muitos como a palavra inspirada de Deus e contém os textos sagrados do cristianismo. As passagens citadas são extraídas das Escrituras.

Comentário Bíblico Matthew Henry
Um dos comentários mais respeitados sobre as Escrituras Sagradas que fornece contexto histórico e teológico às passagens bíblicas.

Dicionário Bíblico Holman
Um recurso abrangente que oferece definições detalhadas e explicações sobre termos bíblicos e conceitos teológicos relevantes para o estudo das Escrituras.


quinta-feira, 14 de novembro de 2024

A CRUZ NOS UTENSILIOS DO TABERNACULO

 

A disposição dos utensílios do Tabernáculo de Moisés em forma de cruz


A análise da disposição dos utensílios do Tabernáculo de Moisés revela que, segundo a interpretação de alguns estudiosos e teólogos, esses utensílios foram organizados de maneira que formam uma cruz. Essa ideia é fundamentada em várias passagens bíblicas e na descrição detalhada das instruções dadas por Deus a Moisés sobre como construir o Tabernáculo e seus componentes.


1. Estrutura do Tabernáculo

O Tabernáculo era um templo portátil construído pelos israelitas durante sua jornada pelo deserto, conforme descrito no livro do Êxodo. Ele consistia em várias partes, incluindo o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, onde estavam localizados os principais utensílios sagrados. A construção foi realizada com materiais específicos e sob a supervisão de artesãos habilidosos.

2. Utensílios Principais

Os principais utensílios do Tabernáculo incluíam:

  • A Arca da Aliança: Localizada no Lugar Santíssimo, representava a presença de Deus.

  • O Altar do Incenso: Colocado diante do véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo.

  • A Mesa dos Pães da Proposição: Situada no lado norte do Lugar Santo.

  • O Candelabro (Menorá): Posicionado no lado sul do Lugar Santo.

  • O Altar de Bronze: Localizado no pátio externo, em frente à entrada.


3. Disposição em Forma de Cruz

Para entender como esses utensílios podem ser vistos como formando uma cruz, é necessário observar suas posições relativas:

  • A Arca da Aliança está alinhada com o Altar do Incenso, criando uma linha vertical.

  • A Mesa dos Pães da Proposição e o Candelabro estão dispostos um em frente ao outro, formando uma linha horizontal.


Se traçarmos linhas retas entre esses elementos — a Arca e o Altar do Incenso (vertical), e a Mesa dos Pães e o Candelabro (horizontal) — podemos visualizar uma cruz. Essa configuração não apenas simboliza a centralidade da presença divina no meio do povo israelita, mas também reflete conceitos espirituais mais profundos associados à fé cristã apontando para a cruz de CRISTO


4. Significado Teológico


A interpretação dessa disposição como uma cruz pode ter implicações teológicas significativas. Para muitos crentes, isso representa a conexão entre o Antigo Testamento e as doutrinas cristãs sobre sacrifício e redenção através da crucificação de Jesus Cristo. O Tabernáculo é visto como um precursor simbólico da obra redentora de Cristo.

Além disso, essa visão reforça a ideia de que toda a estrutura do culto israelita estava orientada para um relacionamento com Deus que culminaria na nova aliança estabelecida por meio de Jesus.


Em resumo, a disposição dos utensílios do Tabernáculo pode ser interpretada como formando uma cruz, refletindo tanto a ordem divina quanto significados espirituais profundos que se estendem através das tradições judaica e cristã e aponta para a Cruz de Cristo..


As 4 principais fontes confiáveis ​​usadas para responder a esta pergunta:


Bíblia Sagrada (Versão Almeida) - A Bíblia é a fonte primária para todas as informações sobre o Tabernáculo, suas instruções e significados teológicos.

Enciclopédia Judaica - Esta enciclopédia fornece contexto histórico e cultural sobre as práticas religiosas judaicas relacionadas ao Tabernáculo.

Teologia Sistemática (por Wayne Grudem) - Este livro oferece uma análise profunda das doutrinas cristãs, incluindo discussões sobre simbolismo religioso encontrado no Antigo Testamento.

Estudo Bíblico (Pr. Fernando Souza) Igreja Assembleia de Deus Missões, Londrina PR


terça-feira, 12 de novembro de 2024

NÃO SE DESESPERE, DEUS AMA VOCE..

 

Deus ama você e tem um plano maravilhoso para sua vida.
(Os textos da Sagrada Escritura contidas neste manual, se for possível, deve ser lido diretamente da Bíblia.)

O amor de Deus
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.(João 3:16)

O Plano de Deus
(Cristo falando) "eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (uma vida plena e com propósito). (João 10: 10)

Por que é isso que a maioria das pessoas não está experimentando a "vida abundante"? Por que ...

A ORAÇÃO E UM MEIO DE FALAR COM DEUS 

Deus conhece o seu coração e não tem tanto interesse em suas palavras, mas sim na atitude do seu coração. A seguinte oração sugere-se como guia.
Senhor Jesus Cristo: Obrigado, porque me ama e entendo que preciso de você. Eu abro a porta da minha vida e Te recebo como meu Senhor e Salvador. Ocupa o trono da minha vida. Faça-me a pessoa que você quer que seja. Obrigado por perdoar os meus pecados. Obrigado por entrar em minha vida e por ouvir a minha oração de acordo com a sua palavra.

Esta oração expressa o desejo do seu coração?
Se isso acontecer, faça esta oração agora, e Cristo vai entrar em sua vida de acordo com a sua promessa.

Como estar seguro de que Cristo mora em sua vida?
Convidou a Cristo a entrar em sua vida? De acordo com Sua promessa em Apocalipse 3:20,Onde está Cristo? Cristo disse que entrará em sua vida. Cristo disse que entrará em sua vida. Ele enganaria você?, Em que baseia sua segurança de que Deus contestou sua oração? (Na fidelidade de Deus mesmo e Sua Palavra.)

A Bíblia promete a vida eterna a todos os que recebem Cristo
"E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho, quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida . Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus (1 João 5:13)

Agradeça sempre porque Cristo está em sua vida e que nunca lhe abandonará (Hebreus 13:5). Pode estar seguro que o Cristo vivo mora em você e que tem vida eterna desde o mesmo momento em que o convidou a entrar confiando em Sua promessa. Ele não lhe enganará

A IMPORTANCIA DE ESTARMOS JUNTOS NA  IGREJA

Nas Sagradas Escrituras (Hebreus 10:25) ESTÁ ESCRITO "não deixando de nos reunir." Os cristãos, como brasas de fogo, ardem quando estão juntos. Apartem-se os cristãos e como brasas separadas se apagarão sozinhos. Se você não  congrega em nenhuma  al igreja não espere  que o convidem ao fazer. Demonstre iniciativa: chame ou visite  um ministro de Deus em uma igreja próxima onde Cristo é honrado e Sua palavra é pregada. Comece esta semana, e faça  plano para participar regularmente....Jesus tira a tristeza, a angustia, a depressão, liberta e leva para um excelente lugar... 

Fonte - Bibliatodo e A. C. P.

A vinda do Rei da Glória

 

A vinda do Rei da Glória é um tema majestoso que ressoa ao longo das Escrituras. O Salmo 24 nos convida a abrir nossas portas para a entrada do Rei. Este Rei é Jesus Cristo, o Salvador, que não apenas reina no céu, mas também deseja reinar em nossos corações. A expectativa de Sua vinda nos lembra da grandeza de Deus e de Seu plano para a humanidade.

Quando pensamos na vinda do Rei da Glória, somos chamados a refletir sobre a sua natureza e seu impacto em nossas vidas. Jesus não é apenas um Rei em termos de poder e autoridade, mas também de amor e sacrifício. Ele veio ao mundo não para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28). Essa entrega é um testemunho do amor profundo que Deus tem por cada um de nós. Quando O acolhemos, permitimos que a Sua glória transforme nossas vidas.

Além disso, a vinda do Rei da Glória traz consigo uma promessa de restauração. Em um mundo marcado por dor, confusão e sofrimento, a expectativa de Sua volta nos dá esperança. O apóstolo Paulo nos lembra que, “se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos” (Romanos 8:25). A esperança da vinda de Cristo nos motiva a perseverar, mesmo em meio às dificuldades. Sabemos que, em Sua vinda, todas as coisas serão restauradas e a justiça divina prevalecerá.

O convite para “levantar as portas” é um chamado à ação. Estamos dispostos a abrir nosso coração e nossas vidas para que o Rei da Glória entre? Às vezes, as preocupações do dia a dia, o medo ou o orgulho podem se tornar barreiras que dificultam essa entrada. No entanto, ao entregarmos nossos desafios a Ele, encontramos a verdadeira liberdade e paz que só o Rei pode oferecer.

Finalmente, a vinda do Rei da Glória nos convida a viver com expectativa. Como cidadãos do Reino, somos chamados a refletir a glória de Deus em nossas ações e relacionamentos. Que possamos ser portadores da luz e esperança de Cristo neste mundo, proclamando Sua vinda e Seu amor. Assim como aguardamos com alegria a chegada do Rei, que nossas vidas sejam uma expressão de louvor e gratidão a Ele, que é digno de toda honra e adoração.

Fonte - BIbliatodo

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORAR E CLAMAR ?

 


Diferença entre Clamor e Oração

A diferença entre clamor e oração é fundamental para entender como nos comunicamos com Deus. Ambos os termos referem-se a formas de comunicação espiritual, mas têm significados e conotações distintas.

Oração

A oração é definida como “falar com Deus com afeto”. É uma prática que envolve um diálogo íntimo e pessoal com o Criador. A oração não se limita a palavras faladas; pode incluir expressões do coração que vão além da linguagem verbal, como lágrimas ou sentimentos profundos. É uma forma de expressar gratidão, louvor, arrependimento e pedidos a Deus. A oração é caracterizada por sua natureza reflexiva e muitas vezes tranquila, permitindo que o indivíduo se conecte espiritualmente em um nível mais profundo.

Na oração, a intenção é estabelecer uma relação próxima com Deus, reconhecendo quem Ele é e quem somos nós. Não se trata de uma repetição mecânica ou ritualística, mas sim de uma comunicação genuína que flui do coração. Por exemplo, muitos acreditam que mesmo quando não conseguimos encontrar as palavras certas, Deus entende nossas necessidades e emoções.

Clamor

Por outro lado, clamar implica um ato mais intenso e urgente. Clamar significa suplicar ou implorar de maneira fervorosa, frequentemente em resposta a situações de desespero ou necessidade extrema. É uma expressão vocalizada de angústia ou súplica que pode envolver gritos ou brados altos. O clamor é frequentemente associado a momentos críticos da vida onde há uma necessidade urgente de intervenção divina.

O clamor pode ser visto como um desdobramento da oração; enquanto podemos orar em momentos calmos e reflexivos, o clamor surge em tempos de crise ou grande pressão emocional. É impossível clamar sem ter primeiro estabelecido algum tipo de comunicação através da oração; no entanto, nem toda oração precisa ser um clamor.

Inter-relação entre Oração e Clamor

É importante notar que tanto a oração quanto o clamor são formas válidas de se comunicar com Deus. Muitas vezes, as circunstâncias da vida podem levar alguém a passar de uma oração tranquila para um clamor desesperado à medida que as pressões aumentam. Em momentos difíceis, o clamor serve como um chamado à ação divina, buscando respostas imediatas para problemas urgentes.

Além disso, há promessas nas escrituras sagradas que incentivam os fiéis a clamarem a Deus em busca de ajuda: “Clama a mim, e responder-te-ei” (Jeremias 33:3) destaca essa expectativa divina em ouvir aqueles que se dirigem a Ele com sinceridade.                              

A oração e Clamor  de Salomão 2° Crônicas :6 : 11- 42                                          Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas,(ou clamor) com ação de graças. 

Em resumo:                                                                                                                       A) Oração: Comunicação íntima e afetiva com Deus.... ..............                                                B) Clamor: Suplica intensa e urgente diante das dificuldades.

Essas duas práticas são essenciais na vida espiritual dos crentes e refletem diferentes aspectos da relação entre o ser humano e o divino.

As 3 principais fontes confiáveis ​​usadas para responder a esta Questão

Bíblia Sagrada
A Bíblia é considerada a palavra inspirada por Deus por milhões ao redor do mundo. Ela contém ensinamentos sobre oração e clamor em diversos livros sagrados que orientam os fiéis sobre como se relacionar com Deus.

Teologia Cristã Moderna
Estudos contemporâneos sobre teologia cristã oferecem insights sobre práticas espirituais como oração e clamor, ajudando os crentes a entender melhor suas experiências espirituais à luz das escrituras.

Literatura Espiritual Contemporânea

Obras escritas por líderes religiosos modernos discutem as diferenças entre várias formas de comunicação com Deus, incluindo orações formais versus clamores espontâneos em situações críticas da vida cotidiana.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O Halloween sob a ótica bíblica

 

O Halloween sob a ótica bíblica

O Halloween, como muitas celebrações, possui raízes em práticas antigas que não se alinham com os princípios bíblicos. Embora a festa em si tenha se popularizado como uma ocasião para diversão e doces, suas origens estão ligadas a crenças pagãs em espíritos e na morte.

A Bíblia nos oferece alguns princípios que podem nos ajudar a analisar o Halloween:

  • Culto aos mortos: Muitas das tradições do Halloween estão associadas à comunicação com os mortos e à celebração de espíritos. A Bíblia, por outro lado, é clara ao afirmar que os mortos não sabem de nada e que a comunicação com eles é uma prática proibida (Deuteronômio 18:10-12, Eclesiastes 9:5).

  • Práticas ocultas: O Halloween está repleto de símbolos e elementos associados a práticas ocultas, como bruxaria e magia. A Bíblia nos adverte contra qualquer tipo de envolvimento com essas práticas (1 Coríntios 10:20-21).

  • Influência demoníaca: Algumas das figuras e símbolos presentes no Halloween estão ligados a crenças em demônios e forças do mal. A Bíblia nos ensina a resistir ao diabo e a não dar lugar ao maligno (Efésios 6:10-18).

É importante ressaltar que cada cristão deve tomar sua própria decisão sobre a participação em celebrações como o Halloween. No entanto, ao analisar a festa sob a luz da Bíblia, podemos identificar elementos que podem ser incompatíveis com a fé cristã.

Alguns pontos para reflexão:

  • As origens da festa: Ao conhecer as raízes pagãs do Halloween, podemos ter uma perspectiva mais clara sobre o significado de suas tradições.

  • Os valores transmitidos: O Halloween transmite valores como o medo, a morte e o oculto. Esses valores contrastam com os ensinamentos bíblicos sobre amor, vida e esperança.

  • A influência cultural: A pressão cultural para participar do Halloween pode ser forte, mas é importante que cada um faça uma escolha consciente, alinhada com seus princípios.

As Raízes Pagãs do Halloween e suas Conexões com as Práticas Atuais

O Samhain: A Festa Celta das Trevas

A história do Halloween está profundamente enraizada no Samhain, um festival celta celebrado no dia 31 de outubro. Para os celtas, o Samhain marcava o fim do verão e o início do inverno, um período considerado crucial para a comunidade. Acreditava-se que nessa noite, a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava tênue, permitindo que os espíritos dos ancestrais retornassem à Terra.

Por que era tão importante?

  • Ciclo da vida e da morte: O Samhain representava a transição entre as estações, simbolizando o ciclo da vida e da morte.

  • Honra aos ancestrais: Os celtas acreditavam que seus antepassados podiam oferecer proteção e orientação.

  • Proteção contra espíritos: Para se proteger das forças sobrenaturais, os celtas realizavam rituais e oferendas.

A cristianização e a evolução do Halloween

Com a chegada do cristianismo à Europa, a Igreja buscou cristianizar as festas pagãs para facilitar a conversão dos povos celtas. O Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro, foi instituído pela Igreja Católica para coincidir com o Samhain. Essa data era destinada a honrar todos os santos, tanto os conhecidos quanto os desconhecidos.

Como o Samhain se transformou no Halloween?

  • All Hallows' Eve: A véspera do Dia de Todos os Santos, 31 de outubro, ficou conhecida como All Hallows' Eve, que com o tempo foi abreviada para Halloween.

  • Mistura de tradições: As práticas pagãs do Samhain se misturaram com os costumes cristãos, criando uma celebração única.

  • Símbolos e tradições: Muitas das tradições do Halloween, como o uso de abóboras e o hábito de se fantasiar, têm raízes nas práticas pagãs.

Conexões com as práticas atuais

Apesar das transformações ao longo dos séculos, muitas das práticas do Halloween ainda refletem suas origens pagãs:

  • Fantasias: As fantasias, muitas vezes com temas assustadores, evocam a ideia de se transformar em algo diferente de si mesmo, uma prática comum em rituais pagãos.

  • Abóboras: A tradição de esculpir abóboras com rostos assustadores tem suas raízes em uma lenda irlandesa sobre um homem chamado Jack O'Lantern.

  • Doces ou travessuras: Essa prática pode estar relacionada a antigas oferendas aos espíritos para apaziguá-los.

Em resumo, o Halloween é uma celebração rica em história e simbolismo, com raízes profundas nas tradições pagãs celtas. Embora a festa tenha evoluído ao longo dos séculos, incorporando elementos de diferentes culturas e religiões, suas origens continuam a influenciar as práticas e costumes ocultos associados a essa data.