Chuvas fortes, muito vento
Tempestade de verão
Vejo uma ave sem ninho
Que voa em busca do pão.
Sozinha em pleno deserto
Lutando contra o perigo
Buscando um ninho vazio
Que te sirva de abrigo.
Tempestade de verão
Vejo uma ave sem ninho
Que voa em busca do pão.
Sozinha em pleno deserto
Lutando contra o perigo
Buscando um ninho vazio
Que te sirva de abrigo.
A pobre ave alquebrada
Deixava teu lindo mundo
Definhava a cada dia
Em seu desgosto profundo.
Deixava teu lindo mundo
Definhava a cada dia
Em seu desgosto profundo.
Falta fazem, as verdes matas
Que amava, e que a acolhia
As cachoeiras, e as cascatas
Eram fontes de energia.
Que amava, e que a acolhia
As cachoeiras, e as cascatas
Eram fontes de energia.
Suas asas, mal alçam voos
Seu cantar, lamentos são
A pobre ave esquecida
Morre aos poucos de paixão.
Seu cantar, lamentos são
A pobre ave esquecida
Morre aos poucos de paixão.
Nas noites frias a saudade
Seus gorjeios são de dor
Depauperada e vencida
Seus olhos perderam a cor.
Seus gorjeios são de dor
Depauperada e vencida
Seus olhos perderam a cor.
Do céu só lembranças, em
Nenhuma parábola encontra
Esperanças, pois não fez o que
Era preciso, perdeu a coroa da
vida e o aconchego
Do seu majestoso
Criador...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.