contêiner de metal e também em prisões em
condições desumanas por simplesmente
professarem sua fé em Jesus. É possível que
no
momento tenham entre 2.000 ou 3.000
pessoas presas por serem membros de
denominações não reconhecidas pelo
governo.Localizada na África, a Eritreia só foi
incluída no relatório anual de Liberdade
Religiosa Internacional, na Comissão dos
Estados Unidos, no ano passado e agora figura na lista dos
países que geram preocupação diante da descriminação e perseguição de cristãos.
A história mais marcante foi da cantora evangélica Helen Berhane que ficou mais de dois anos
dentro de um contêiner, vivendo em condições desumanas e sem direito a julgamento. Tudo
porque ela se converteu e gravou um CD com músicas evangélicas, por esse motivo ela foi
acusada de ser um “inimigo político” por propagar um discurso diferente do Estado.
Casos como o de Helen são difíceis de receberem interferência internacional, pois o país não
tem processo judicial independente, ou seja, os cidadãos não podem, de maneira pacífica,
organizar protestos. Outro fator que impede a ação é a falta de organizações nacionais que
defendam os direitos humanos e como se não bastasse a imprensa não tem liberdade de
expressão.A agência de notícias Christian Solidarity Worldwide (CSW) afirma que os cristãos
sofrem muita perseguição e quando são presos ficam trancados em ambientes quentes e
insalubres, sofrendo privações e torturas.
Entre as igrejas cristãs que não são autorizadas pelo governo da Eritreia a prestar cultos
livremente está a Igreja Adventista do Sétimo Dia, além de muitas outras que foram banidas
pelo Estado. Mesmo assim 47% da população se declara cristã e 49% são muçulmanos.
Com informações Portas Abertas
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