Aids mata em média 8 pessoas por dia no estado de São Paulo (Brasil)
Doença matou mais de 3 mil pessoas no estado em 2010; mortalidade caiu 67% em 15 anos
O estado de São Paulo ( Brasil ) tem 100 mil pessoas com aids
Jovens gays representam 46% dos infectados com HIV entre 15 e 24 anos
Nesta quarta-feira, Dia Mundial De Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde fará uma campanha voltado aos gays e homens que fazem sexo com homens de 15 a 24 anos de idade. Junto com as mulheres, eles fazem parte dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo vírus causador da AIDS.
No Sul, a situação pode ser mais séria. Dos 15 municípios com maior número de infecção pelo HIV por habitantes, 14 estão na região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.( Brasil) Foram registrados 28,8 casos em cada 100 mil habitantes da região. O Nordeste tem apenas 12,6 casos a cada 100 mil habitantes. Dois fatores podem influenciar nestes números são a maior testagem no Sul, e a descoberta de infecções antigas, causadas pelo uso compartilhado de seringas entre usuários de drogas injetáveis, culturalmente mais popular na região Sul até os anos 90.
Em todo o ano de 2010, a doença matou 3.141 pessoas, o que representa uma taxa de mortalidade de 7,6 por 100 mil habitantes. Em 2009, esse índice havia ficado em 7,9.
“Apesar das importantes reduções, temos ainda quase 9 mortes por dia, o que é um número bastante significativo”, ressaltou Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids. Com relação ao auge da doença, em 1995, quando houve 7.739 óbitos, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado.
Os dados mostram também que, apesar da redução no número absoluto de casos, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais o aumento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de aids em todo o estado. Atualmente existem cerca de 100 mil pessoas em tratamento, sendo que cerca de 75 mil recebem o coquetel anti-aids gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS). “Existem casos em que a incidência do vírus é baixa e a medicação não é necessária. Nessas situações fazemos um acompanhamento, o paciente refaz os exames a cada três meses”, explicou a coordenadora.
“Acreditamos que a prevenção e a detecção precoce são as melhores maneiras de combater a epidemia. Quanto antes a pessoa descobre que está com o vírus, maiores são as chances de ela levar uma vida estável”, disse Maria Clara.
Colhemos o que plantamos, tudo que é anti- natural traz consequências para a saúde; "....e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mateus 24:7( pat. b)"
( grifo do editor)
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